Joana é moradora do Cantagalo e estuda na Ilha do Fundão; Rodrigo é morador de São Gonçalo, mas possui familiares próximos em Anchieta; e Marcela mora na Taquara e trabalha na Tijuca. Todas essas pessoas possuem uma característica em comum: assim como a maioria dos cariocas, dependem de linhas municipais de ônibus que estão com sua circulação cada vez mais comprometida, demorando horas a mais para chegar em seus respectivos destinos.
Em 2022, 65% dos cariocas utilizam o transporte público como meio de se locomover pela Cidade Maravilhosa (Diário do Transporte, 2020). Ainda que seja a maioria da população, ela não é a prioridade na hora de se pensar a locomoção no Rio de Janeiro. Prova disso é que, entre 2016 e 2021, houve uma redução de 10,1% nas frotas de ônibus rodando na cidade. Além disso, desde as Olimpíadas, essas pessoas perderam importantes linhas de ônibus essenciais para o ir e vir cotidiano. Linhas como a 601, 485, 386 tiveram a sua disponibilidade diminuída e agora correm o risco de serem perdidas.
Por isso, exigimos o aumento dos coletivos nessas linhas, que poderão desafogar e evitar a superlotação dos ônibus para quem as utiliza. Queremos uma resposta da Secretária de Transportes, Maína Celidonio, e do Prefeito Eduardo Paes, que são os responsáveis por assegurar essa disponibilidade e intervir na contramão de qualquer argumento das empresas de ônibus. Em pleno ano eleitoral, eles vêm apostando todas suas fichas no BRT, esquecendo os outros milhões de usuários que dependem dos ônibus comuns.
Envie agora o seu email de pressão e mande o seu recado para os tomadores de decisão. Precisamos aumentar a frota que é tão importante para a população carioca. Já passou da hora de isso acontecer! Não podemos perder mais linhas.
